sexta-feira, 29 de julho de 2011

Cap.4 - Encontro

 
   Olá meus queridos. Estou de volta. Nossa, mal tinha chegado naquele lugar e já conseguia me sentir em casa! Era muito estranha essa sensação... Ter uma casa. Takumi me pediu para encontrá-lo na academia as 6h. São 5:30 agora. Estava terminando de me arrumar. Coloquei uma roupa simples, uma saia azul e uma blusa preta. Deixei meus longos cabelos soltos, e coloquei uma bota cano longo, preta também. O que será que ele pediria pra eu fazer ? Imagino que sejam coisas boas... Aquele garoto chorando ao chão, ah! Se tornou uma linda lembrança. Estava me surpreendendo comigo mesma, era meu segundo dia naquele lugar e nem conseguia pensar em minha antiga vida. 5:45. Terminei. Fui em direção ao elevador. Jeremy estava lá.
 - Hatsune, que bom te ver ! Ele abriu um grande sorriso ao falar isso, parecia até que era um amigo de anos. Não suporto isso. Mas, fui educada, simplesmente dei um sorrisinho, e chamei o elevador.
 - Também vai para a academia ? Ele perguntou.
 - Vou sim. Só não sei o que farei lá.
 - Bom hats, se quiser ajuda para conhecer o prédio, ou dicas para sobreviver aqui, é só me chamar... E ele foi se aproximando de mim, que cara estranho, mal me conhece já vai dando em cima de mim. Não gosto disso. Entrei no elevador e o deixei sozinho lá. Takumi estava na porta esperando.
 - Vi sua cena com Jeremy. Ele parece gostar de voce. - Fala sério. A ultima coisa que quero é um namorado. 
 - Hmm. Menos mal. Hoje voce conhecerá minha irmã, Marjorie. Ela lhe ensinará muitas coisas, e espero que se gostem. Ah, e não se preocupe. Marjorie é muito ciumenta, mas não a deixarei fazer nada contigo. Eu não sabia ao certo o que dizer sobre esse comentário. Ele me levou até o elevador novamente, eu não falei uma palavra. Quem era essa Marjorie? Porque ela teria ciume de sei la quem ? Seria eu culpada por isso ? Bom, nao me interessa. Estou aqui para me divertir. Talvez ter uma nova vida. Cada vez mais parecia que o discurso de Takumi era real, e eu queria muito mais além daquela prova que ele me deu ontem. Meu desejo por vingança não havia acabado. 
Entramos no elevador, Takumi marcou o 9º andar. Esse eu ainda não tinha ido, será que me reservara alguma surpresa? e essa tal de Marjorie.. ? 
Chegamos no 9º andar. Era incrivel! Completamente diferente do 7º. Só tinha duas portas, uma de cada lado. As paredes eram vermelhas, e tinha dois sofás. Um ao lado de cada porta; O da direita era amarelo, e o da esquerda cinza. O chão tinha um carpete preto,o lugar era um luxo só! Takumi sentou em um dos sofás, e eu fiquei olhando. Uma mulher saiu da porta esquerda, era muito linda! Tinha longos cabelos cacheados e loiros, olhos cor de mel, usava um vestido lilás, que deixava suas costas completamente nuas, um sapato preto, que parecia desenhar seus dedos dos pés. Ela saia da porta junto com um homem... Pera ai, era Jeremy! Será que foi isso que Takumi quis dizer com ciumenta ? Marjorie tinha um caso com Jeremy e ela ficaria com ciumes de descobrisse que ele está dando em cima de mim. Hm, mas até que seria divertido provocar uma briguinha de casal. Quando Jeremy me viu ao lado de Takumi, ele parecia assustado, como se não fosse para eu estar ali. Me aproximei dele, e ignorei Marjorie. Dei um beijinho em sua bochecha e sussurrei em seu ouvido: Que tal me mostrar o prédio mais tarde ? E dei as costas para eles novamente, e me sentei ao lado de Takumi. Jeremy tinha ficado todo corado, e Marjorie não poupava a cara de raiva. Dei uma risadinha, Takumi sorriu também. Resolvi perguntar. - O que estamos fazendo aqui ? - Marjorie é a outra mulher na casa, como lhe falei. Ela te ensinará tudo o que ela faz, pois as mulheres aqui são nossas Deusas praticamente. E voce tem muito potencial para ser melhor do que ela. Só não a deixe saber disso. Sorri, e ele piscou pra mim. Marjorie voltou sozinha, e com um tom ironico, falou: - Bem, voce é um tanto atrevida garota. Não deve mexer com a presa dos outros assim. Vamos, solte Takumi. Vamos entrar que eu tenho que conversar com voce. Entramos na porta direita, ao lado do sofá amarelo. Era uma biblioteca gigantesca, e ainda haviam 3 portas naquele lugar. Nem parecia que estávamos naquele prédio mais, parecia surreal, de tão grande e linda. Nos sentamos em uma mesa, haviam seis cadeiras e um livro no meio da mesa. O livro estava corroido, e pareciam aqueles livros com segredos inimagináveis e coisas de muuuito tempo atrás. Comecei a imaginar coisas, até que Marjorie falou: - Antes que voce pergunte, não sou verdadeira irmã de Takumi, não fui convidada a vir pra cá como voce foi, e náo dou a minima para Jeremy. Eu te darei suas proximas tarefas, e voce irá obedecer. Ela se levantou, e se aproximou de mim, mecheu em meus cabelos, e passou a mão em meus lábios. O que ela iria fazer?



domingo, 24 de julho de 2011

Cap.3 - Blood Company

 

     Boa noite queridos. Cá estou eu novamente. Quando entrei naquele carro, tinha um leve cheiro de perfume barato e cigarro. Sentei e relaxei. Já estava acostumada com esse tipo de ambiente. Havia outro homem, dirigindo. Tinha jeito de ser motorista daquele cara. Ele não entrou no carro. Fiquei um tanto assustada. Perguntei: - Onde estamos indo ? - Para a academia senhorita. Lamento, mas fui orientado a não dar mais explicações. Tudo bem. Já que nao teria explicações na hora, relaxei e simplesmente fiquei pensando. Como estaria a situação naquela casa agora ? Será que eles já tinham se matado? O que aconteceria comigo ?
- Chegamos senhorita.
Olhei para os lados, deveria estar muito longe de onde morava. Não conhecia aquele lugar, era repleto de prédios antigos e pessoas estranhas andando na rua, havia um ou dois mendigos, mas, o que mais me assustava, é que em um lugar como aquele, a maioria das pessoas usavam terno, só haviam carros de luxo. Olho pra mim. Estava de uniforme, com a meia rasgada e maquiagem borrada devido ao choro. Nunca fui um exemplo de beleza, mas nesses instante estava me sentindo realmente apavorante. Acho que deviam me contratar pra fantasma de banheiro. Eu ia ganhar uma grana.  O motorista abriu a porta, e segurou minha mão ao sair.
- Aqui terá tudo o que precisa senhorita, aguarde que alguém virá recebê-la.
Ele entrou no carro e saiu.
Fiquei ali, sozinha, sendo encarada por pessoas que eu nunca tinha visto na vida, ai que raiva! Cadê aquele cara esquisito? ele não está aqui não?  Encostei em um poste. Fiquei ali parada, até que um homem veio em minha direção. Ele parecia ser novo, tinha cabelos longos e era bem forte. tinha várias cicatrizes no braço (Esse povo deve brigar igual galo, só pode)
- Então, você deve ser Hatsune. Certo?
- Sim.
- Tenho que te levar até seus aposentos, você vai morar aqui por um tempo.
- Como assim?
- Takumi me disse que você precisava de moradia, então reservei um quarto pra você. Tava com o Jason, mas, como ele morreu, você pode ficar com o quarto dele.
Eu estava um tanto assustada com aquilo tudo, mal havia presenciado aquele inferno na minha casa, um estranho me pega, me coloca em um quarto e me dá um lugar pra morar? Será que Deus existe mesmo?
- Tudo bem.
O prédio que entramos era enorme, e com grandes janelas. Era beem antigo, mas conservado. Logo que entramos, tinham vários aparelhos de exercícios, e vários homens se exercitando. Mas não era como as academias comuns, não havia música, televisão, muito menos recepcionista ou algum funcionário. Pareciam que estavam todos ali por conta própria. E o lugar não era uma maravilha no quesito limpeza.
- Qual o seu nome? - perguntei ao cara que me guiava por aquele lugar.
- Jeremy.
- Americano?
- Sim. Vim pra cá tem pouco tempo, estou estudando com os melhores.
- Hm.
Entramos em um elevador, e ele selecionou o sétimo andar. Não fiz mais perguntas. Havia um grande corredor, e com várias portas.
- O ultimo quarto é o seu, é um dos maiores, parabéns. Takumi deve mesmo gostar de você.
Fui andando.
- O que tem nas outras portas?
- Somente três são quartos. Incluindo o seu. As outras salas você terá permissão de entrar, mas depende muito de suas habilidades. Portanto, dificilmente passará por todas. Mas não se preocupe.
Jeremy me entregou a chave do quarto. Abri. UAAAU, era um quarto lindo. Parecia aqueles hotéis antigos de filme de terror, um lugar realmente luxuoso. O que esse povo quer de mim? eu vou fazer o que aqui? Comecei a vasculhar o quarto, procurando algo que pudesse me dizer o que era aquele prédio ali. No quarto havia uma grande cama de casal, um lustre lindo, um guarda roupa, uma mesa com quatro cadeiras, um sofá, uma estante repleta de livros, e um banheiro.  Na beirada da cama, havia dois sapatos, vermelhos, com o salto incrivelmente alto. Coloquei eles, eram o meu número! Estava adorando, e ao mesmo tempo desconfiando cada vez mais.  Fui até o guarda roupa, estava cheio de vestidos, cada um mais bonito que o outro, lá parecia ter tudo o que eu precisava. Fui ao banheiro, a mesma coisa. Havia uma banheira lá, sais de banho, sabonete, shampoo, cremes para beleza, kits de maquiagem! Parecia um sonho. Mas, era demais pra mim. Porque um estranho me daria tudo isso?
Tirei a roupa, e tomei um banho. Não demorei muito. Peguei um vestido vermelho no guarda roupa, e coloquei os sapatos.  Ficaram lindos em mim. Voltei ao banheiro, e me maquiei. Nada extravagante, somente rímel, e um pouco de batom marrom. Eu tinha ficado deslumbrante. Estava admirada comigo mesma. Abri a porta do quarto. Aquele senhor, que me pegou na porta de casa, estava ali me aguardando.
- Vejo que você já está usando seus presentes. Que bom que gostou.
- Seu nome é Takumi, não é?
- Sou sim. Agora venha, vou lhe apresentar o lugar.
Ele me levou ao térreo.
- Bem vinda a minha academia, eu criei esse lugar para garantir a vida de meus estudantes, e passar os conhecimentos que se passam de geração a geração em minha familia.
- Que tipo de conhecimentos?
- Calme pequena, você irá entender. Deixe-me falar. Esse lugar, pertence a mim e a minha familia, que é repleta de assassinos, da melhor qualidade. Alguns usam seus conhecimentos, outros não. Alguns membros de minha familia estão até na política, para assegurar que a Academia não seja encontrada. Aqui, eu os ensino tudo, e tudo o que quero de volta é o seu trabalho e reconhecimento. Eu vi muito potencial em você Hatsune, e você é a segunda mulher dessa casa. Se acalme, não precisará ficar lutando como esse bando de brutamontes, e sim usar as ferramentas que você tem de melhor. Seu cérebro, e sua beleza magnífica. Mas antes você precisa passar por uns testes, como esse de agora. Quero ver, a sua paixão por vingança minha querida.
Nos sentamos em um sofá, em frente a um bar que havia na academia. Ele gritou.
- Quem aqui nesse lugar, gostaria de mostrar serviço a mim e a minha convidada?
Um rapaz veio até nós.
- Muito bom. Agora, quero que tire um dos sapatos dela e a morda.
- Como assim?! Olhei para o rosto daquele velho, um tanto revoltada.
O rapaz o fez. Com o meu outro pé, dei um chute em seu rosto e o fiz cair no chão. Algo tomou conta de mim. Simplesmente peguei o meu sapato, coloquei em meus pés e subi em cima dele, o machucando.
- Não faça isso de novo, ou provará o doce gosto de veneno.
Takumi começou a rir, e o rapaz no chão, a chorar.
Me sentei.
- Escolhi a pessoa certa, realmente. Você é magnífica Hatsune.
Olhei para o rapaz no chão, seu nariz sangrava com o golpe que levou, ele continuava no chão, chorando.
Ao ver seu desespero me senti tão bem, aliviada de certa forma. Me uni a Takumi no sofá novamente, e comecei a rir. Como era doce aquilo, simplesmente apaixonante. Olhei para meus pés, gotas de sangue se destacavam no vermelho escarlate de meus belos sapatos.

                           

domingo, 17 de julho de 2011

Cap. 2 - Lágrimas e cigarros. Um bom recomeço

 



    Bem vindos ao meu doce diário. Bom, já devem saber da minha história, caso não saibam, leiam o post 'uma nova vida'. Não quero ficar explicando muito, tá tudo lá caso você se interesse. No começo não foi muito fácil pra mim, por mais que pareça. Os sentimentos foram meus, mas eu não poderia conseguir tudo aquilo sozinha, não com aquela idade. Agora eu posso, e muito mais. Deixe-me apresentar de novo. Meu nome é Hatsune Hanney, (pseudônimo, óbvio.) atualmente tenho 29 anos e não revelo minha moradia. Naquela época, no auge dos meus 18 anos, eu nao tinha a minima condição de criar uma sala de tortura sozinha ! Nossa, ficou tão perfeita. Eu só tenho uma pessoa a agradecer por tudo o que aconteceu em minha vida, ele me ajudou a transformar tudo o que eu tinha dentro de mim, liberar minha raiva, minha sensualidade. Tudo o que há de bom e de ruim, me tornando neutra. Ah, e isso não é uma love history pelo o que parece. Vou lhes contar como minha vida deu uma volta. Em um dos dias infernais da minha casa, meu pai chegou bebâdo, com marcas de batom em sua roupa (a pouca roupa rasgada que lhe restara!), começou a gritar como sempre, e xingar Marse. (Nunca chamei ela de mãe, era impossivel para mim acreditar que alguem tão tonta poderia ser minha mãe. E com Eire, é a mesma coisa. Um bêbado inutil, que não servia para ser meu pai. )  Marse era prostituta, era a unica forma que ela conseguia para pagar as contas, e deveria ser a unica coisa para que ela prestasse.  Eire estava gritando com ela, e jogava na cara um monte de contas que ela ainda não havia pago. Bom, eles sempre brigaram, e sempre foi esse inferno. Mas eles nunca interferiram na minha vida de tal forma como fizeram naquele dia. Ele começou a jogar muita coisa na minha cara, como se ele tivesse feito algo por mim, e começou a me chamar de puta, me comparando a minha mãe. ! Eu não guentei isso. Fiquei com muita raiva, queria ver o sangue dele caindo sobre minhas mãos, vendo seus olhos se esbugalarem de medo, e ouvir seus gemidos de dor. Havia um cara estranho, em frente a minha casa. Ignorei. Sentei em um banco ali perto e fiquei imaginando tudo o que eu tinha vontade de fazer com eles, para quem sabe, aliviar minha raiva. Ele foi chegando perto, imaginei que fosse um desses tarados, que não podem ver uma colegial. me afastei. ele se aproximou. 
                -- Não consegue entender que eu quero ficar sozinha, senhor? Agradeceria muito se você se dirigisse ao outro banco. 
                -- Menina, não mande embora quem pode ser a solução de seus problemas. 
Parei, e olhei em seus olhos. Ele foi o unico que conseguiu ver nos meus toda a dor que eu sentia por aquela situação. Porque eu nao podia ter uma familia decente ? Ele era um homem velho. Não era bonito. E tinha várias cicatrizes no rosto. Se vestia normal, com uma blusa social, ee. Calça jeans?! Ok. Ah, e estava fumando o tempo todo. Do jeito que eu estava, até queria pedir um cigarro. Foi então que:
                -- Aceita um cigarro Hatsune? 
Nossa. Agora tinha ficado em duvida, o cara que era bom, ou eu que estava totalmente desesperada a ponto de qualquer estranho notar isso ? Peguei o cigarro dele, comecei a fumar. Sensação unica de cigarro na tristeza. Mas pera ai, como esse cara sabe o meu nome ? 
                -- O cigarro está bom, mas, como sabe meu nome ? 
                -- Sou um amigo da familia. De Eire, para ser mais exato. Do jeito que anda seus pais, fiquei um tanto preocupado com você. 
                -- Se você me der uma arma, e uma forma de não ser pega. Assim poderá me ajudar. 
                -- Te darei tudo o que precisar, menininha. Entre no carro ali na esquina, prometo que não te sequestrarei nem nada do gênero. Só quero lhe ajudar. 
Entrei no carro sem exitar. Não havia expectativa de vida, então o que poderia acontecer? 




Bom pessoal, vou parar por aqui. Espero que gostem e voltem para ler o resto! Beijos. 

Cap.1 - Umа nσva vidа




      Hatsune é uma garota comum, tem 18 anos e está terminando o colegial. Nascida na movimentada Tókio,Hatsune não se destaca muito... é muito comum, bem previsível, exceto pelo seu cabelo que ela vive mudando de cor.
Hatsune é muito sozinha, no colégio, desde pequena nunca teve amigos por se rotulada como ‘’estranha’', ‘’deslocada. Em casa os problemas continuam, seu pai Eire ,traindo sua mãe,Marse, com menininhas da sua turma,via sua mãe sofrendo cada dia mais com seu pai,trabalhando como prostituta para poder pagar as contas,Hatsune percebeu que cada dia que passa ficara mais sozinha,não sabia que caminho tomar. Hatsune entrou em colapso.Como poderia viver assim? Sem amigos,sem família e cheia de problemas em sua volta.Chegou em casa de madrugada e viu seu pai gritando e jogando vários papéis em cima dee sua mãe dizendo que tudo era culpa dela, que não a queria mais e que iria largar tudo principalmente ela e sua filha problemática.O ódio foi se consumindo cada dia mais dentro de Hatsune, As dores e o sofrimento, a sua solidão a fizeram planejar o assassinato de seus pais. Iria acabar com todos os problemas e depois resolveria a sua vida.Tudo planejado, cada detalhe, cada passo, tinha mudado... Era fria, não sentia mais pena de ninguém e virou uma pessoa totalmente diferente do que era. Torturou seus pais dias e dias...a primeira a morrer foi sua mãe, não agüentou a dor, seu pai morreu 3 dias depois quando ele mesmo pediu para morrer, pois não guentava mais a tortura. Aliviada de uma parte de seus problemas Hatsune queimou os corpos e decidiu arrumar um emprego normal...Analisar um pouco da vida das pessoas ao seu redor... Como não conseguiu terminar o ultimo ano do colegial o único emprego que conseguiu foi em uma loja de departamentos. Odiou. Tudo e todos tinham um motivo para reclamar com ela... já não sabia mais ,realmente qual era o seu problema...Pediu demissão e tomou o caminho de sua mãe... todas as noites se prostituía.. Mais sua sede aumentava cada vez mais, sua vontade era imprevisível... tinha sede de sofrimento, o mesmo que viu seus pais sofrerem..Aqueles foram os melhores dias de sua vida. Trabalhou durante um ano para montar seu próprio quarto de tortura. Falsificou um diploma de medicina para fazer um curso só para jovens médicos sobre cirurgias... Lá aprendeu fazer transplantes, pequenas cirurgias... mais ainda continuava se prostituindo.. em uma dessas vezes conheceu Youri, um jovem que acabara de se formar e buscava diversão..Muito bonito, alto e magro, longos cabelos vermelhos. Hatsune o seduziu,o viciou como se fosse um cigarro. Youri já não conseguia pensar mais em nada. Durante 3 meses já estavam praticamente morando juntos, Hatsune sabia tudo sobre a vida de Youri e tudo o que ele sabia sobre ela era uma farsa. No 20° aniversário de Hatsune, Ela decidiu chamar Youri para um jantar romântico em sua casa, esperando-o com frieza, preparando os detalhes de sua morte. -Uma garota imprevisível - pensou.Youri entrou na casa, chamou e ninguém respondia,chamou Hatsune inúmeras vezes e ninguém respondia..entrou no quarto e ouviu passos vindos do banheiro.. virou para dar um beijo em Hatsune quando ela friamente apunhalou uma faca no peito de Youri, derrubando todas as suas chances de defesa, o vendo derramar lágrimas de dor, olhando pra ela, ele viu uma pessoa totalmente diferente pela qual se apaixonou. Simplesmente olhou para ela e disse : --- Eu sei que não é você - Perdeu todos os seus sentidos e ficou caído no chão -já não existe mais amor - disse Hatsune.Hatsune o arrastou para o quarto dos fundos e falou -o próximo será mais rápido -.Assim começa seu ciclo vicioso de dor, essa é a Hatsune de agora . Uma assassina calculista e sem limites .